Em mais uma de suas pantominas políticas, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, mandou exumar ontem os restos mortais do libertadador Simón Bolívar a pretexto de saber se o herói das independências de seu país, da Colombia, do Equador, da Bolívia e do Peru morreu de tuberculose, como diz a história, ou foi envenenado, como sugeriu um estudo recente.
Para o jornal espanhol El País, "Chávez ressuscita Bolívar para se salvar". O caudilho venezuelano luta contra uma inflação de 31% ao ano. A economia está em recessão. Mais de 130 mil toneladas de alimentos apodreceram em portos e armazéns. E a Colômbia acaba de acusar a Venezuela de acobertar guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Com eleições parlamentares marcadas para 26 de setembro, Chávez tem pressa e recorre ao "esqueleto glorioso" de Bolívar.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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