O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ordenou o enriquecimento de urânio a um teor de 20%. A medida é vista como uma rejeição pelo governo iraniano da proposta das Nações Unidas e das potências ocidentais para que o país envie urânio para enriquecimento no exterior.
Até agora, oficialmente, o país vinha enriquecendo urânio até 5%, concentração para uso em reatores nucleares.
Com 20%, o Irã terá urânio para reatores para pesquisas médicas. Para fazer uma bomba atômica, precisa enriquecer urânio acima de 90%.
As potências ocidentais fazem pressão para que o regime fundamentalista iraniano mande seu urânio para enriquecimento no exterior, de modo a evitar que o país desenvolva armas atômicas.
Diante da novidade, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, defendeu a união da sociedade internacional em repúdio ao programa nuclear do Irã, alegando que é a única maneira de convencer a república dos aiatolás a permitir uma ampla inspeção de suas instalações atômicas.
Já a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, declarou que a rede terrorista Al Caeda é uma ameaça maior aos EUA do que a república islâmica.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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