sexta-feira, 31 de julho de 2020

Casos assintomáticos são maior obstáculo no combate à pandemia

A Agência de Saúde Pública da França adverte que o maior problema para enfrentar a pandemia do novo coronavírus de 2019 é que a maior parte dos casos identificados nas últimas semanas é assintomática. 

Na semana de 20 a 26 de julho, 51% dos casos positivos foram diagnosticados em pessoas sem sintomas. Duas semanas antes, eram 55%. Ao todo, a agência concluiu que 65% casos são assintomáticos, especialmente na faixa de 15 a 44 anos.

 Sob o impacto da pandemia do coronavírus de 2019, os principais países da Zona do Euro anunciaram fortes quedas no produto interno bruto do segundo trimestre. É a pior recessão da história da União Europeia e desde o fim da Segunda Guerra Mundial, com queda de 12,1% no segundo trimestre depois de um declínio de 3,6% no primeiro.

O total de casos confirmados no mundo passou de 17 milhões e meio, com quase 680 mil mortes e mais de 11 milhões de pessoas curados. 

Com mais de mil mortes pelo quarto dia seguido, os Estados Unidos ultrapassaram 4 milhões e meio de casos confirmados e 155 mil mortes. Para explicar esta tragédia americana, o principal epidemiologista do país, Dr. Anthony Fauci, declarou que o confinamento chegou no máximo a 50%, enquanto em alguns países da Europa foi a 95%.


O Brasil registrou mais 1.191 mortes e 52.509 casos novos em 24 horas, somando 92.568 mortes e mais de 2,666 milhões de casos confirmados. A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 1.026.


O governo Donald Trump já fez acordos de US$ 8 bilhões,  para garantir o fornecimento de vacinas assim que foram aprovadas. A oposição democrata acusa o governo de ter gasto 500 milhões de dólares, 2 bilhões 608 milhões de reais, a mais por ventiladores por incompetência nas negociações. que morreu de covid-19 pega no trabalho.

Se um país pobre da África como Ruanda conseguiu controlar a pandemia, quase todo o mundo pode. Com uma população de 12,5 milhões de habitantes, Ruanda tem cerca de 2 mil casos e apenas cinco mortes. Em comparação, a região de Paris, a capital da França, tem a mesma população e pelo menos 7.500 mortos.

Quarta maior economia do mundo e primeira da Europa, a Alemanha registrou baixa de 10,1% no PIB do segundo trimestre. As exportações da Volkswagen recuaram 27% no primeiro semestre. 

Sétima economia do mundo e terceira da Europa, a França encolheu 13,8% no segundo trimestre. Foi a pior queda depois da Segunda Guerra Mundial. As exportações baixaram 25,5% e as vendas no varejo, 11%. O desemprego deve chegar 11,8% no primeiro semestre de 2021.

Na Itália, oitava economia mundial e quarta da Europa, a contração foi de 12,4% no segundo trimestre e de 17,3% em 12 meses. Foi o pior resultado em 25 anos, mas um pouco melhor do que previam os economistas.

A pior queda foi da quarta maior economia da Eurozona, com perda de 18,5%. A Espanha foi pior do que esperavam os analistas, depois de um recuo de 5,2% no primeiro trimestre, anulando os ganhos dos últimos seis anos, desde que o país saiu da Grande Recessão. O PIB caiu ao nível de 2002. Só a agricultura cresceu.

As empresas americanas enfrentam a primeira onda de ações judiciais pedindo indenizações pela morte de funcionários. Meu comenário:

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