quinta-feira, 9 de julho de 2020

CDC aceita reabertura das escolas nos EUA com contaminação em alta

Em entrevista na Casa Branca, o diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), Robert Redfield, apoiou a intenção do presidente Donald Trump de reabrir as escolas, alegando que o fechamento é mais prejudicial a crianças e adolescentes do que o risco.

Com mais 1.199 mortes e 42.907 casos novos, o total de óbitos no Brasil chega a 69 mil 254 e o de casos confirmados está perto de 1,76 milhão. Mas os verdadeiros números podem ser muito maiores. A Organização Mundial da Saúde (OMS) entende que o Brasil realiza poucos testes.

Desde que o distanciamento físico foi relaxado, pelo menos 12 capitais de estados tiveram aumento nos índices de infecção. A testagem em massa e a busca ativa do vírus sem essenciais para o reinício das atividades.

No mundo interno, houve mais de 12,3 milhões de infecções pelo vírus SARS Cov-2, de segundo coronavírus causador de Síndrome Respiratória Aguda Grave. O total de mortes passa de 556 mil, com mais de 7,181 milhões de pacientes curados.

A principal exigência para reabrir as escolas é a mesma para o reinício de outras atividades, a redução do índice de contaminação na comunidade ao redor da escola, o aumento da testagem e a capacidade de rastrear quem teve contato com o vírus. Além disso, melhorar a ventilação dentro de espaços fechados e evitar a aglomeração em áreas comuns. 

Em Houston, Miami e Phoenix, a contaminação aumentou com a reabertura das escolas. Na Alemanha, algumas escolas testam alunos, professores e funcionários a cada quatro dias. E o índice de contaminação na Alemanha foi de 35 casos por milhão de habitante na semana passada; nos Estados Unidos, foram mil e cem casos por milhão na semana.

Em artigo na revista The Atlantic, um ex-diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças e duas ex-secretárias da saúde propuseram oito etapas para a retomada do ensino presencial:
  •  proteger os mais vulneráveis, permitindo que continuem em casa;
  •  limitar os riscos fechando cantinas e proibindo aglomerações em áreas comuns;
  •  limitar visitas não essenciais; usar máscaras, com um sistema de recompensas para ensinar as crianças e adolescentes a seguir a regra;
  • dividir os estudantes em grupos para reduzir o número de contatos; 
  • limitar as aglomerações criando horários diferentes para entrada e saída da escola; 
  • fazer uma desinfecção rigorosa nos ônibus escolares e facilitar a higiene das mãos;
  • e, por fim, preparar a escola para lidar com casos novos.

Mesmo em casos leves, a covid-19 pode causar doenças neurológicas graves como a encefalomielite disseminada aguda, quando há um ataque e destruição da mielina, uma membrana que envolve parte do neurônio, a célula nervosa. Meu comentário:

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