quarta-feira, 8 de julho de 2020

Pandemia tem um milhão de casos novos em cinco dias

A doença do novo coronavírus de 2019 se manifestou em dezembro em Wuhan, na China, e teve o primeiro caso identificado depois em 17 de novembro. O primeiro milhão de casos foi registrado em 2 de abril. 

Depois dos 10 milhões, atingidos no fim de semana de 27 e 28 de junho, foram necesessários seis dias para chegar aos 11 milhões e mais cinco dias para os 12 milhões.

Os Estados Unidos bateram novo recorde de casos novos num dia. Foram mais de 60 mil na terça-feira e 65 na quarta-feira. Tem mais de 3 milhões de casos confirmados e mais 134 mil mortes. Até as eleições de 3 de novembro, a expectativa é que as mortes cheguem a 208 mil.

 Atrás nas pesquisas, o presidente Donald Trump luta para reabrir o país, apesar do aumento da contaminação em mais de 30 dos 50 estados. O Arizona, a Flórida e a Carolina do Sul têm índices de contaminação piores do que qualquer país do mundo e os três primeiros países s!ao Bahrein, Omã e Catar, pequenos emirados árabes com trabalhadores migrantes de baixa renda sem cidadania que vivem em condições precárias e são a maioria dos infectados. 

Trump criticou o Dr. Anthony Fauci, principal epidemiologista da força-tarefa da Casa Branca, que não participou da entrevista coletiva diária, e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças por causas das exigências feitas para reabertura das escolas.

No mundo, o total de casos confirmados da covid-19 ultrapassa 12 milhões, com 550 mil mortes e mais de 7 milhões de pacientes curados. 

Com mais 41.541 casos novos e 1.187 mortes registradas em 24 horas, o Brasil passa de 1,716 milhão de casos confirmados e chega a 68.055 mortes, de acordo com o levantamento de um consórcio de empresas jornalísticas.

O Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, a OCDE, que reúne 27 países ricos e emergentes prevê um desemprego recorde de 9,4% entre os países-membros, podendo chegar a 12,6% se houver uma segunda onda forte da pandemia.

Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, defendeu o estímulo fiscal e a adoção de medidas de transição ecológica com o dinheiro público usado para recuperar a economia.

As bolsas de valores sobem na Ásia, com a expectativa de retomada do crescimento da China. Meu comentário:

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