Em meio a uma crise econômica e energética, com ameaça de apagão, crescimento de preços e desabastecimento, o presidente Hugo Chávez denunciou no sábado, 6 de fevereiro de 2010, que "focos fascistas são parte de um plano imperial para derrubar os governos progressistas".
Além da Venezuela, estariam na mira a Bolívia, o Equador e a Nicarágua, seus aliados na Alternativa Bolivarista para as Américas (ALBA). Radicalizando o discurso, Chávez afirmou que "não se podem subestimar os filhinhos da burguesa", referindo-se aos protestos de rua dos estudantes contra a censura a seis canais de televisão a cabo críticos de seu governo.
Nesta clima de intolerância, o presidente promete liderar uma marcha nacional da Frente das Juventudes Bicentenárias em 12 de fevereiro, o Dia da Juventude.
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