A expectativa de um resgate da economia da Grécia melhorou a cotação do euro e levantou as bolsas de valores no mundo inteiro.
Depois do fechamento do mercado na Europa, a edição alemã do jornal Financial Times revelou que a Alemanha está articulando um plano para dar garantias de crédito à Grécia e a outros países da zona do euro com problemas de endividamento, como Portugal e Espanha.
O plano deve ser apresentado na quinta-feira em reunião de cúpula da União Europeia.
A saída antecipada do presidente do Banco Central da Europa, Jean-Claude Trichet, de um encontro de presidentes de bancos centrais na Austrália foi o primeiro sinal para o mercado. Ele voltou para participar da reunião de cúpula da UE que deve propor uma saída para a crise das dívidas públicas da zona do euro.
Hoje o ministro das Finanças grego, George Papaconstantinou, declarou que todos os gregos precisam ajudar a salvar a economia do país, dividindo o custo do ajuste das contas públicas.
A Grécia promete reduzir o déficit orçamentário dos atuais 12,7% do produto interno bruto para os 3% estabelecidos no pacto de estabilidade da união monetária europeia.
O plano de ajuste fiscal grego prevê:
• congelamento e corte de salários;
• aumento de impostos para quem ganha mais de 40 mil euros por ano (cerca de R$ 8.533 reais por mês);
• um novo imposto sobre combustíveis; e
• um corte de 10% nas despesas do primeiro-ministro e dos ministros.
Em Paris, a ministra das Finanças da França, Cristine Lagarde, negou que a moeda comum europeia esteja em crise. Arguiu que a alta do dólar beneficia os exportadores europeus.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário