Depois de uma semana de feriados para festejar o Ano Novo Lunar, cerca de 200 milhões de chineses estão voltando, mas as autoridades temem que pelo menos 20 milhões de migrantes vindos de zonas rurais não encontrem mais trabalho.
Com a queda nas exportações, "cerca 20 milhões de trabalhadores perderam seus empregos e não conseguem encontrar outro por causa da desaceleração da economia", declarou o diretor do centro de recepção de migrantes rurais de Beijim, Chen Xiwen.
A estabilidade nas zonas rurais onde nasceu a revolução é uma prioridade do regime comunista chinês, que promete uma reforma agrária com distribuição de títulos de propriedade, limpeza de áreas poluídas e redistribuição da renda coletiva.
O governo chinês está preocupado com o impacto social da crise e a onda de protesto que pode desencadear.
Pelas estatísticas oficiais, a China cresceu robustos 9% no ano passado, com uma queda no ritmo de crescimento para 6,8% no último trimestre de 2008.
Alguns economistas, como Nouriel Roubini, calculam que para chegar a esse número a economia chinesa precisa ter sofrido uma queda brusca e estagnado no final do ano passado. O crescimento atual seria zero.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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