O ministro do Exterior da França, Alain Juppé, tenta em Nova York convencer o Conselho de Segurança das Nações Unidas a condenar a Síria. Enfrenta a resistência sobretudo da China e da Rússia. Essas grandes potências com direito de veto não estão satisfeitas, assim como o Brasil, com a intervenção militar na Líbia, onde a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está decidir a derrubar o coronel Muamar Kadafi.
A estratégia francesa é conseguir pelo menos 11 dos 15 votos no Conselho de Segurança para pressionar a China e a Rússia a não vetar a resolução, mas há outros países, membros não permanentes como o Brasil, que veem a condenação como um primeiro passo para justificar no futuro uma intervenção militar na Síria.
Mais de mil pessoas foram mortas desde o início da revolta popular contra o ditator Bachar Assad, em 15 de março de 2011.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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