terça-feira, 7 de junho de 2011

China e Rússia relutam em condenar a Síria

O ministro do Exterior da França, Alain Juppé, tenta em Nova York convencer o Conselho de Segurança das Nações Unidas a condenar a Síria. Enfrenta a resistência sobretudo da China e da Rússia. Essas grandes potências com direito de veto não estão satisfeitas, assim como o Brasil, com a intervenção militar na Líbia, onde a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está decidir a derrubar o coronel Muamar Kadafi.

A estratégia francesa é conseguir pelo menos 11 dos 15 votos no Conselho de Segurança para pressionar a China e a Rússia a não vetar a resolução, mas há outros países, membros não permanentes como o Brasil, que veem a condenação como um primeiro passo para justificar no futuro uma intervenção militar na Síria.

Mais de mil pessoas foram mortas desde o início da revolta popular contra o ditator Bachar Assad, em 15 de março de 2011.

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