O presidente Barack Obama recuperou prestígio desde que sua popularidade atingiu o nível mais baixo, nas eleições de 2 de novembro.
Hoje, o primeiro presidente negro da História dos Estados Unidos derrotaria com folga seus principais adversários republicanos na luta pela Casa Branca. É o que indica uma pesquisa feita pelo Instituto de Opinião Pública do Colégio Marista de Nova York para o grupo de jornais McClatchy, editor do Miami Herald.
Obama ganharia do ex-governador de Massachusetts Mitt Romney por 51%-38%, uma ampla vantagem em relação a dezembro, quando a pesquisa dava 46%-44%.
Contra o ex-governador do Arkansas Mike Huckabee, a vitória seria por 50%-38%, em comparação com 47%-43% da pesquisa anterior.
Sua maior vantagem seria sobre a ex-governadora do Alasca Sarah Palin, candidata a vice-presidente em 2008 que se tornou a queridinha do movimento radical de direita Festa do Chá, inspirado pelo movimento de resistência dos colonos contra os impostos da coroa britânica que levou à independência dos Estados Unidos em 1776. Palin perderia por 56%-30%, bem mais do que os 52%-40% de dezembro.
A pesquisa foi realizada de 6 a 10 de janeiro, inclusive durante o sábado passado, marcado por uma matança durante um encontro político da deputada democrata Gabrielle Giffords com eleitores no estacionamento de um centro comercial de Tucson, no Arizona.
Os números não apontam alteração significativa nas intenções de votos depois do massacre. Mas não medem o impacto do discurso de Obama na homenagem às vítimas, feito depois da pesquisa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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