A fábrica da empresa Topf & Söhne, que fazia os fornos crematórios do campo de concentração de Auschwitz, vai virar museu, revelou a revista alemã Der Spiegel. Será uma maneira de guardar para a História a intimidade das relações da indústria da Alemanha com as políticas de extermínio do nazismo.
Ontem foi o Dia do Holocausto. Comemorou-se a libertação de Auschwitz, o maior de todos os campos de concentração, onde 1,5 milhão de pessoas teriam sido mortas.
A partir de 1940, o que era um quartel do Exército da Polônia próximo a um dos principais entroncamentos ferroviários da Europa Oriental virou um centro do terrorismo mais crual praticado em toda a História da Humanidade.
Em Auschwitz, foram testados todos os tipos de tortura e realizadas experiências de manipulação genética de seres humanos.
A Topf & Söhne também projetou o sistema de ventilação das câmaras de gás.
Acredita-se que 11 milhões de pessoas morreram nos mais de 2 mil campos de concentração e centros de trabalhos forçados da Alemanha nazista. Foram 6 milhões de judeus, 1 milhão de ciganos, soldados inimigos, esquerdistas, homossexuais, deficientes físicos e mentais.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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