Uma série de documentos da diplomacia dos Estados Unidos vazados pelo sítio da organização não governamental WikiLeaks sugerem que os militares egípcios não querem uma “sucessão dinástica”, com Gamal Mubarak, filho do atual presidente, Hosni Mubarak, herdando o cargo.
Depois de eleições parlamentares que as oposições muçulmana e liberal denunciaram como fraudulentas, o Egito vota para presidente em 2011.
A multidão está nas ruas pedindo a cabeça do ditador. Mas, ao contrário da Tunísia, onde o comandante do Exército declarou que o ditador Zine Ben Ali estava liquidado, no Egito, o regime tem amplo apoio das Forças Armadas. É herdeiro da revolução dos coronéis, que depôs o rei Faruk em 1952 e implantou a república.
Desde então, o país teve quatro presidentes, todos militares.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário