A polícia, que era um sustentáculo da ditadura de Zine al-Abidine Ben Ali, adere à Revolução de Jasmin na Tunísia, pedindo liberdade, aumento salarial e a criação de um sindicato. Ben Ali fugiu há oito dias para a Arábia Saudita, depois de governador o país por 23 anos.
Em entrevista à televisão, o primeiro-ministro Mohamed Ghannouchi, no poder há 11 anos, prometeu deixar a política após as próximas eleições, que devem ser realizadas em dois meses, indenizar as vítimas de abusos e processar os parentes e assessores de Ben Ali acusados de corrupção e abuso de poder.
Apesar das promessas, os rebeldes romperam a barreira que cercava o escritório do primeiro-ministro para exigir o afastamento imediato de todos os políticos ligados ao antigo regime.
Mais de 1,2 mil manifestantes presos desde o início das manifestações por “espalhar o terror” foram soltos, mas 382 podem ser processados por atos de violência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário