NOVA YORK - O ministro Stephen Breyer, da Suprema Corte dos Estados Unidos, declarou não ter certeza de que a queima do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, seria protegida pela Primeira Emenda à Constituição do país, que garanta a liberdade de expressão.
Breyer lembrou um voto de 1919 do juiz Oliver Wendell Holmes Jr., alegando que essa liberdade "não significa que você possa gritar 'Fogo!' no meio de um cinema lotado. Por quê? Porque pessoas seriam atropeladas e mortas".
Assim, o risco de uma violenta reação terrorista justificaria a supressão de uma liberdade de expressão irrestrita neste caso.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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