NOVA YORK - Apesar da brutalidade, os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 abalaram menos a liderança dos Estados Unidos no mundo do que o colapso do banco de investimentos Lehman Brothers, em 15 de setembro de 2008, que deflagrou a pior crise econômica mundial em 70 anos.
O argumento foi apresentado por um colunista do jornal inglês Financial Times e é difícil discorar. Com a tragédia de 11 de setembro, os EUA ganharam um crédito desperdiçado pelo presidente George W. Bush ao invadir o Iraque.
Já a falência do Lehman Brothers causou uma perda irreparável para a liderança americana, tiraram a credibilidade e a aura de sucesso do capitalismo americano. O mercado de crédito entrou em colapso, o governo gastou US$ 700 bilhões para impedir o colapso do sistema financeiro e mais US$ 787 bilhões para manter a economia funcionando.
Mesmo assim, 7,5 milhões de empregos foram destruídos e o mundo inteiro passou a olhar com mais atenção para o modelo de desenvolvimento chinês, baseado numa economia de mercado administrada por um governo autoritário.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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