Apesar dos protestos, o primeiro-ministro George Papandreou afirmou hoje que a economia da Grécia está se reequilibrando. Um calote da dívida pública seria catastrófico, advertiu.
Em entrevista em Tessalônica, a segunda maior cidade grega, Papandreou declarou que a redução do déficit público está à frente da meta prometida à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional, em troca de uma ajuda de 110 bilhões de euros, cerca de R$ 250 bilhões.
Para o primeiro-ministro, uma renegociação da dívida poderia levar ao colapso do sistema financeiro do país, com perda de petrimônio para a população. Mas a economia grega encolheu mais de 1,8% no segundo trimestre, agravando a crise social.
Perto dali, cerca de 300 bombeiros protestaram contra os cortes de gastos públicos e aumentos de impostos aprovados para equilibrar as contas públicas. Eles protestam contra a redução do valor das aposentadorias e cortes nos benefícios a que tinham direito para arriscar a vida combatendo incêndios.
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