Em mais um duro golpe contra o último grupo guerrilheiro importante da América Latina, o Exército colombiano anunciou ontem a morte do comandante militar das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Jorge Briceño, mais conhecido pelo nome de guerra de Mono Jojoy.
O supremo líder das FARC, Alfonso Cano, é considerado o ideólogo do movimento. Briceño, de 57 anos, era o número dois e o último chefe com capacidade militar reconhecida. Teria morrido num bombardeio na região de Macarena, no Sul da Colômbia, realizado por 30 aviões e 27 helicópteros.
A expectativa agora é de um aumento da deserção dos guerrilheiros das FARC, mas ainda é cedo para falar em capitulação.
Em 2008, as FARC perderam seu líder histórico, Manuel Marulando, mais conhecido como Tirofijo (Tiro certeiro), e o subcomandante Raúl Reyes, morto num bombardeio aéreo no Equador que provocou uma crise internacional.
Antigo braço armado do Partido Comunista colombiano, as FARC iniciaram sua luta para impor uma ditadura marxista na Colômbia em 1964. Com a decadência do comunismo como ideologia, envolveram-se com o tráfico de drogas e o sequestro de pessoas sem importância política para arrecadar dinheiro.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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