NOVA YORK - A alpinista americana Sarah Shourd, presa em 31 de julho do ano passado ao cruzar a fronteira do Iraque com o Irã, onde ela e dois companheiros que continuam detidos foram acusados de espionagem.
Sua libertação chegou a ser anunciada na semana passada, mas a Justiça do Irã recuou, sob pressão da linha dura e da Guarda Revolucionária Iraniana, que chegou a afirmar que seria uma recompensa aos "queimadores do Corão", numa referência ao obscuro pastor da Flórida que queria marcar os nove anos dos atentados terroristas de 11 de setembro tocando fogo em 200 cópias do livro sagrado do Islã.
No domingo, a fiança foi fixada em US$ 500 mil. A família declarou não ter dinheiro suficiente.
Antes de deixar o Irã, Sarah Shourd foi obrigada a gravar uma mensagem de televisão agradecendo ao presidente Mohamed Ahmadinejad pelo "gesto humanitário".
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