Os advogados dos dois jovens acusados de matar o líder da extrema direita da África do Sul, Eugène Terre'Blanche, declaram hoje que eles não tinham sido pagos e que eram constamente submetidos a abusos sexuais pelo patrão. Eles negaram qualquer motivação política para o assassinato.
Diante do tribunal de Vertensdorp, a polícia sul-africana montou mais uma mega operação para evitar conflitos entre os supremacistas brancos do Movimento de Resistência Africâner e os negros partidários do Congresso Nacional Africano, que festejavam a morte de Terre'Blanche no ritmo da música Mate os bôeres.
Bôer é agricultor em holandês e também sinônimo dos colonos holandeses na África do Sul.
Na saída, os advogados dos réus insistiram no argumento de que a morte foi resultado de uma briga por dinheiro com agravante de tratamento abusivo dispensado a empregados.
Para os partidários de Terre'Blanche, as insinuações de homossexualismo são uma tentativa de destruir moralmente o líder neonazista morto, um motivo a mais, na opinião deles, para suspeitar que o crime teve motivos políticos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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