Os militares de Israel revelaram na quarta-feira que concordaram em adiar a invasão da Faixa de Gaza para que os Estados Unidos tenham tempo de reforçar suas bases militares na região, que estão sob a ameaça de milícias xiitas ligadas ao Irã. A maioria dos analistas e o governo norte-americano duvidam da capacidade de Israel de atingir seus objetivos políticos da maneira como o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está conduzindo a operação terrestre.
Líderes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), da Jihad Islâmica para a Libertação da Palestina e da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá se reuniram em Beirute, mas é improvável que o Hesbolá entre na guerra, ao menos por enquanto. Os outros dois grupos terroristas atacaram israel em 7 de outubro.
Em discurso na Assembleia Nacional da Turquia, o presidente Recep Tayyip Erdogan afirmou que "o Hamas não é um grupo terrorista, é um movimento de libertação nacional." O terrorismo é uma tática de guerra, independentemente da causa ser justa ou não.
Com a falta do fornecimento de água, comida, medicamentos e combustíveis, a tragédia humanitária em se agrava a cada dia. A Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos pode parar nesta quinta-feira por falta de combustíveis.
Mais dois projetos de resolução foram rejeitados no Conselho de Segurança da ONU. Já são quatro. O veto das grandes potências paralisa o mais importante órgão de decisão da ONU, o único com poder para impor suas decisões, que são de caráter obrigatório para os países-membros.
Em visita à Jordânia, o presidente da França, Emmanual Macron, advertiu que uma invasão terrestre de Gaza em grande escala será "um erro, não protege a segurança de Israel a longo prazo e não é compatível com o respeito à população civil."
Ao massacrar uma população de jovens palestinos em Gaza, Israel corre o risco de criar mais terroristas. Meu comentário:
Nenhum comentário:
Postar um comentário