Um bombardeio atingiu hoje o Hospital Batista Al Ahli, na Cidade de Gaza, e matou pelo menos 300 pessoas, provocando uma condenação internacional. Israel atribuiu o ataque a uma barragem de foguetes do grupo terrorista Jihad Islâmica para a Libertação da Palestina em que um teria explodido pouco depois do disparo. A Jordânia cancelou uma visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que chega nesta quarta-feira a Israel.
A JIhad Islâmica negou responsabilidade alegando que "não houve operações naquela área".
Houve manifestações de protesto contra Israel em todo o Oriente Médio e pelo mundo. No Sul do Líbano, a milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus) prometeu "um dia de fúria para amanhã.
Além de pacientes, médicos, enfermeiros e equipes de apoio, o hospital estava cheio de palestinos que se refugiaram lá na expectativa de que não seria atacado. Atacar clínicas e hospitais é crime de guerra.
Em Nova York, o Conselho de Segurança das Nações Unidas adiou para amanhã a reunião que examinaria um projeto de resolução do Brasil que condena o terrorismo e os ataques a civis, exige a libertação imediata e incondional dos reféns, pede respeito ao direito internacional, o fornecimento de bens e serviços essenciais à Faixa de Gaza e a abertura de um corredor de ajuda humanitária.
Com o ataque ao hospital, o número de palestinos mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra está em cerca de 3.500. Israel anunciou ter matado 1.500 milicianos durante a invasão do Hamas. Mais de 1.400 israelenses e estrangeiros foram mortos em Israel e pelo menos 199 reféns foram sequestrados pelo Hamas. Meu comentário:
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