A tensão aumenta em todas as frentes
Gaza às vésperas de uma invasão da Faixa de Gaza por Israel por terra, mar e ar. A fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza na cidade palestina de Rafá será aberta nesta segunda-feira às 9 horas pela hora local (3h00 no Brasil) para que entrem suprimentos no território e os estrangeiros, inclusive 27 brasileiros, possam sair de Gaza. Foi acertado um cessar-fogo para permitir a saída de estrangeiros e a entrada de ajuda humanitária.
Com mais 445 mortes registradas em Gaza em 24 horas, já são 2.670 palestinos mortos e 9,600 feridos, além dos 1.500 que o Exército israelense anunciou ter matado durante a invasão iniciada em 7 de outubro. A defesa civil palestina disse que pode haver mais mil pessoas sob os escombros dos bombardeios israelenses. E pelo menos 600 mil palestinos fugiram de casa.
Em Israel, foram descobertas mais 100 mortes. Já são mais de 1.400 israelenses mortos e 3.621 feridos. O Exército de Israel conseguiu identificar 155 reféns.
Militantes do Hamas dispararam foguetes do Sul do Líbano contra o Norte de Israel. As sirenes de alerta soaram em pelo menos cidades israelenses. Pelo menos oito pessoas foram feridas. Israel contra-atacou com helicópteros.
A milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá assumiu a responsabilidade por um ataque no sábado com míssil antitanque. Uma pessoa morreu em Israel.
O Exército de Israel já identificou 155 reféns tomados pelo Hamas no ataque terrorista de 7 de outubro.
Há notícias de que Israel voltou a fornecer água a Gaza.
Em telefonema do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, o presidente da ANP, Mahmoud Abbas declarou que o Hamas não representa o povo palestinos, que a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) é a única representante do povo palestino.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, voltou a Israel sem conseguir convencer Egito e Arábia Saudita a pressionar o Hamas a libertar os reféns. Como negocia o reconhecimento por Israel e tem dinheiro para bancar, a Arábia Saudita tem a chave para o surgimento de um novo Oriente Médio. Meu comentário:
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