Ao criticar as proibições de voos impostas aos países do Sul da África por causa da variante ômicron do coronavírus de 2019, o secretário-geral das Nações Unidas, o ex-primeiro-ministro português António Guterres, comparou as medidas com o regime de segregação racial da minoria branca que dominou a África do Sul até 1994. Como a ômicron já se espalhou pelo mundo, as restrições à África são discriminatórias.
Com mais 205 mortes e 11.436 diagnósticos positivos de covid-19, o Brasil chegou na quinta-feira a 22.117.364 casos confirmados, cinco da variante ômicron, e 615.225 vidas perdidas na pandemia. A média diária de mortes dos últimos sete dias recuou 4% em duas semanas para 218. A média diária de casos novos dos últimos sete dias baixou subiu 2% em duas semanas para 8.822.
No mundo, a ômicron chegou a pelo menos 24 países de cinco continentes. A Organização Mundial da Saúde alertou para o risco de uma nova onda de contaminação. Ao todo, o mundo soma 264.232.469 casos confirmados e 5.234.741 mortes. Mais de 238 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 20,91 milhões enfrentam casos leves e médios e 86.991 estão em estado grave.
Os Estados Unidos registraram mais 128.235 casos e 1.293 mortes na quinta-feira. A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 4% em duas semanas para 94.643. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 7% em duas semanas para 1.021.
Mais de 8,07 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 54,6% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 6% nos países pobres.
A China aplicou mais de 2,52 bilhões de doses, seguida pela Índia (1,25 bilhão) e a União Europeia (667,4 milhões). Nos EUA, 234,3 milhões de pessoas tomaram a primeira dose, 197,8 milhões (59,4% da população norte-americana) completaram a vacinação e 44,2 milhões receberam a dose de reforço.
O Brasil deu a primeira dose a 159,3 milhões, 135,16 milhões (63,37% da população brasileira) completaram a vacinação e 17,16 milhões tomaram a dose de reforço.
No plano econômico, com queda de 0,1% do produto interno bruto, o Brasil entra em recessão, definida com queda no PIB em dois trimestres consecutivos.
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