No mundo inteiro, as linhas aéreas suspenderam 3,8 mil voos neste Natal por causa da variante ômicron, pelo menos mil nos Estados Unidos. Não houve tantas desistências, mas a onda de contaminação deixou as empresas e os aeroportos sem pessoal suficiente para atender à demanda.
Com a queda no número de casos novos, a África do Sul suspendeu medidas restritivas e parou de rastrear o vírus. No fim do ano, terminam as proibições de voo impostas pelos EUA a oito países do Sul da África, que não conseguiram evitar a chegada da nova cepa.
Ao todo, no mundo, já são 278.866.214 casos confirmados e 5.392.020 mortes. Mais de 249,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 23,88 milhões enfrentam casos suaves ou médios e 88.729 estão em estado grave. Hoje, os países com os maiores números de mortes foram os EUA (1.103), a Rússia (998) e a Polônia (596).
Os EUA registraram mais 198.325 casos e 1.103 mortes hoje. Com a nova onda da ômicron, a média diária de casos novos dos últimos sete dias aumentou 65% em duas semanas para 197.358. O número de hospitalizados subiu 9% para 69.977. A média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 3% para 1.345.
Há uma explosão no número de casos novos e aumentos bem menores de hospitalizações e mortes, num sinal de efetividade das vacinas. Os EUA têm o maior número de casos confirmados (51.962.787) e de mortes (816.362) na pandemia.
O Reino Unido bateu novo recorde de contágio nesta sexta-feira, com mais 122 mil casos novos. A França também, com 94.125 casos novos em 24 horas.
Enquanto o governo Jair Bolsonaro adia a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, nos EUA, 800 crianças foram hospitalizadas por dia durante esta semana. Bolsonaro mentiu mais uma vez ao afirmar que "não está havendo morte de criança que justifique algo emergencial".
Cerca de 2,5 mil menores de idade morreram de covid-19 desde o início da pandemia no Brasil e 300 crianças na faixa de 5 a 11 anos. Morre uma criança a cada dois dias e a vacina da Pfizer-BioNTech já recebeu aprovação definitiva no Brasil e nos EUA. Não é experimental.
O Ministério da Saúde iniciou uma consulta popular com perguntas induzidas para propor a exigência de prescrição médica e autorização por escrito dos pais para vacinar crianças, obstáculos burocráticos para satisfazer ao presidente e a seus seguidores negacionistas e antivacinas.
Mais de 7,1 doses de vacinas de Pfizer-BioNTech foram aplicadas em crianças de 5 a 11 anos nos EUA. Houve oito casos leves de miocardite.
O total de doses aplicadas no mundo passa de 8,9 bilhões. Mais de 4,51 bilhões de pessoas, cerca de 58% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 8,3% nos países pobres; 49% completaram a vacinação e 6,2% receberam a dose de reforço.
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