Para tentar conter a propagação da variante ômicron do coronavírus de 2019, a Holanda impôs um novo confinamento até 14 de janeiro, anunciou no sábado o primeiro-ministro Mark Rutte. A partir deste domingo, todas as lojas e serviços não essenciais, inclusive bares, restaurantes, salões de beleza, academias de ginástica e museus serão fechados. As escolas devem voltar às aulas em 9 de janeiro.
O governo holandês recomenda que as pessoas recebam no máximo duas pessoas que não morem na casa. O contágio diminuiu muito depois de adoção do toque de recolher noturno no fim do ano passado. Há três semanas, os primeiros casos da ômicron foram diagnosticados no país. A expectativa é que se torne dominante antes do fim do ano
Até agora, a Holanda registrou 2.966.744 milhões de casos confirmados e 20.420 mortes. Mais 14.616 casos foram diagnosticados no sábado.
No Brasil, nove dias depois de um ataque cibernético ao Ministério da Saúde, cinco estados e o Distrito Federal não atualizaram os dados. Mais 137 mortes e 2.457 casos foram notificados neste sábado, elevando os totais para 22.209.815 casos confirmados e 617.784 mortes.
A média diária de mortes dos últimos sete dias no Brasil caiu 32% em duas semanas para 132. A média diária de casos novos dos últimos sete dias recuou 61% em duas semanas para 3.450. Ambas apresentam forte tendência de queda, em contraste com o que se vê na Europa e nos Estados Unidos, onde o contágio, as hospitalizações e as mortes estão em alta.
No mundo, já são 274.250.023 casos confirmados e 5.350.297 mortes. Mais de 246 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 22,77 milhões têm casos suaves ou médios e 89.267 estão em estado grave.
Neste sábado, quando costuma haver subnotificação, os EUA registraram mais 86.972 casos e 591 mortes. A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 17% em duas semanas para 127.628. A média diária de mortes dos últimos sete dias 9% para 1.296. O número de hospitalizados teve alta de 17% em duas semanas para 68.937. O país tem o maior número de casos confirmados (50.773.620) e de mortes (806.273) na pandemia.
Mais de 8,67 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,47 bilhões de pessoas, 57,3% da população mundial, tomaram ao menos uma dose, mas só 7,6% nos países pobres. Cerca de 48% da humanidade completaram a vacinação e 5,4% receberam a dose de reforço.
A China lidera a vacinação com 2,67 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia, a União Europeia e os EUA. O Brasil deu a primeira dose a 160,56 milhões de pessoas, 141,39 milhões (66,29%) da população brasileira e mais de 22,7 milhões tomaram a dose de reforço, num total de 324,57 milhões de doses aplicadas. Meu balanço semanal da pandemia:
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