VAN GOGH CORTA ORELHA
Em 1888, durante uma crise depressiva grave, o holandês Vincent van Gogh, um dos maiores pintores de todos os tempos, corta parte de sua orelha esquerda, em Arles, na França.
Hoje, Van Gogh é celebrado mundialmente como um gênio da pintura. Mas, durante sua vida, só vendeu um quadro. Era uma alma torturada e um grande artista que lutava contra a fome.
Van Gogh nasce na Holanda em 30 de março de 1853 e só decide se tornar um artista em 1880. Seus primeiros quadros, como Os Comedores de Batatas, são escuros e sombrios. Refletem a miséria dos pequenos agricultores holandeses.
Em 1886, ele vai morar com o irmão Theo, um marchand que o apresenta a pintores como Paul Gauguin, Georges Seurat e Camille Pissarro. Van Gogh muda de estilo e passa a usar cores vivas. Em 1888, aluga uma casa em Arles, no Sul da França, para criar uma colônia de artistas. Gauguin ficou lá por dois meses.
Durante uma discussão entre os dois, Van Gogh ameaçou o amigo com uma faca antes de se mutilar. Van Gogh é hospitalizado em Arles e internado num hospício em Saint Rémy por um ano, um período em que oscilou entre a loucura e grande criatividade, e pintou Íris e Noite Estrelada.
Em 27 de julho de 1890, Van Gogh baleou a si mesmo e morreu dois dias depois.
CRIMINOSOS DE GUERRA JAPONESES EXECUTADOS
Em 1948, o almirante Hideki Tojo, ex-primeiro-ministro do Japão, e outros seis líderes japoneses são enforcados por crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), especialmente o genocídio do povo chinês.
As sentenças do Tribunal de Tóquio são anunciadas em 12 de novembro. Entre os condenados à morte, além de Tojo, estão os generais Iwane Matsui, organizador do Estupro de Nanquim, e Heitaro Kimura, que torturou prisioneiros de guerra. Dezesseis réus pegaram prisão perpétua e outros dois penas menores.
Outros 5 mil japoneses são processados por crimes de guerra fora do Japão; 900 são executados.
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