A França registrou neste dia de Natal um novo recorde, com 104.611 casos novos da doença do coronavírus de 2019 em 24 horas e a expectativa de pelo menos mais 100 mil casos por dia até o fim do ano. A Itália bateu seu próprio recorde de contágio pelo terceiro dia seguido, com mais 54.762 casos novos.
Pela primeira vez desde o início da pandemia, a França passa de 100 mil diagnósticos positivos em 24 horas. A média diária de casos novos na semana foi de 61.304 e a de mortes ficou em 161. O presidente Emmanuel Macron reúne na segunda-feira o Conselho de Defesa Sanitária. Até agora, resiste a um novo confinamento.
No Reino Unido, a Escócia, o País de Gales e a Irlanda do Norte anunciaram novas medidas restritivas. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, está sob pressão da ala mais extremista do Partido Conservador para não impor novas restrições antes do Ano Novo.
As novas medidas em estudo pelo comitê científico ficariam em vigor até o fim do inverno, em março. Incluem a proibição de ir a reuniões sociais na casa dos outros em ambientes fechados e um limite de no máximo seis pessoas em encontros ao ar livre.
A variante ômicron se tornou dominante em Portugal, onde foi responsável por dois terços dos casos novos diagnosticados desde quarta-feira. Os bares, restaurantes, clubes e escolas ficam fechados até 10 de janeiro.
Desde a véspera do Natal, mais de 5,4 mil voos foram cancelados por falta de tripulação e do pessoal dos aeroportos tamanha a quantidade de casos novos e de pessoas que devem ficar em isolamento por terem mantido contato com infectados.
No mundo, já são 278.454.919 casos confirmados e 5.396.454 mortes. Quase 250 milhões de pessoas se recuperaram, mais de 22,9 milhões enfrentam casos suaves ou médios e 88.590 estão em estado grave.
Único país que ainda adota uma política de covid zero, de erradicação total do vírus, a China notificou 206 casos novos neste sábado, um salto em relação aos 140 de sexta-feira, com 158 casos de transmissão local. O país de origem da pandemia registra oficialmente 101.077 casos e 4.636 mortes.
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