Depois de retardar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra o coronavírus de 2019 para agradar ao presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou hoje que começa na primeira quinzena de janeiro.
Quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a vacinação de crianças, Bolsonaro ameaçou revelar os nomes dos técnicos responsáveis, atiçando seus seguidores mais fanáticos, que fizeram mais de 170 ameaças ao pessoal.
Para aplacar a fúria negacionista do presidente, o ministro decidiu então abrir uma consulta pública, como se uma questão técnica e científica devesse ser objeto da opinião de leigos.
No mundo, com a aceleração do contágio pela variante ômicron, já são 288.201.551 casos confirmados e 5.436.634 mortes. Mais de 253,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 29,17 milhões enfrentam casos suaves ou médios e 89.780 (0,3% dos casos ativos) estão em estado grave.
Os Estados Unidos registraram mais 475.312 casos e 1.302 mortes no último dia do ano. A média diária de casos novos dos últimos sete dias aumentou 201% em duas semanas para um recorde de 378.516. O número de hospitalizados cresceu 21% em duas semanas para 95.450, com 18.328 em tratamento intensivo. A média de mortes dos últimos sete dias caiu 4% para 1.242. Os EUA acumulam os maiores número de casos confirmados (54.743.993) e de mortes (825.536) na pandemia.
A França bateu novo recorde nacional de casos novos em 24 horas: 232.200. Na mensagem de Ano Novo, o presidente Emmanuel Macron admitiu que "as próximas semanas serão difíceis."
O Reino Unido atingiu um recorde de 189.846 casos novos na sexta-feira. A Itália também bateu recorde, com 144.243 casos novos e 155 mortes, uma a menos do que no dia anterior.
Um estudo feito na Alemanha indica que os casos da variante ômicron são menos graves porque esta cepa do coronavírus ataca menos os pulmões.
Mais de 9,15 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora, mais de 4,58 bilhões de pessoas, 58,2% da população da Terra, tomaram ao menos uma dose, mas só 8,5% nos países pobres; 50% completaram a vacinação e 6,7% receberam a dose de reforço.
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