Sob o impacto da variante ômicron, quase um milhão e meio de casos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram diagnosticados no mundo nesta terça-feira. A pandemia entra no terceiro ano batendo recordes.
Os Estados Unidos chegaram a uma média diária na semana recorde de 267.305 casos novos, com alta de 126% em duas semanas. No Reino Unido, foram mais 318.699 casos novos. Na Espanha, 214.619. A França registrou um recorde de 179.807 casos novos num dia. Grécia e Portugal também bateram seus recordes nacionais.
Pelo que se sabe até agora, a ômicron não causa casos tão graves quanto variantes anteriores e o tempo médio de hospitalização, mas a quantidade de casos é tanta que pode sobrecarregar os sistemas de saúde. Quem tomou três doses e não pertence a grupos de risco está protegido
Na semana passada (20-26/12), o número de casos confirmados no mundo, que tinha uma pequena tendência de alta desde outubro, aumentou 11% em relação à semana anterior para um total global de 4.985.093, informa o relatório semanal da Organização Mundial da Saúde (OMS). O número de mortes caiu 4% para 44.680.
A América teve o maior aumento no número de casos na semana passada (39%), seguida pela África (7%), que teve o maior aumento no número de mortes (72%), seguida pelo Sudeste Asiático (9%) e a América (7%).
A Europa e a Ásia Central, que seria a Europa e a antiga União Soviética, registraram 57% dos casos novos (2.842.375) e 53% das mortes (23.900).
No mundo, já são 282.840.785 casos confirmados e 5.414.686 mortes. Mais de 251,5 milhões de pacientes se recuperaram.
Os EUA notificaram mais 512.533 casos e 2.434 mortes nesta terça-feira. A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 126% em duas semanas para 267.305.
O número de hospitalizados aumentou 6% em duas semanas para 71.473. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 3% em duas semanas para 1.243. O país tem o maior número de casos confirmados (53.172.397) e de mortes (820.870) na pandemia.
Mais de 9,02 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo: mais de 58% tomaram ao menos uma dose, mas só 8,3% nos países pobres; 50% da humanidade completaram a vacinação e 6,4% receberam a dose de reforço.
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