sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

STF abre inquérito sobre mentira de Bolsonaro associando vacina à aids

 O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, abriu inquérito para investigar notícias falsas divulgadas pelo presidente Jair Bolsonaro associando as vacinas contra a doença do coronavírus de 2019 a um risco maior de contrair a síndrome de deficiência imunológica adquirida durante transmissão ao vivo pela Internet.

Em outubro, Bolsonaro citou documentos falsos atribuídos ao governo do Reino Unido para desacreditar as vacinas criminosamente. As redes sociais removeram as gravações da Internet. O YouTube suspendeu a conta do presidente por uma semana.

Desde a conclusão da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado sobre a pandemia, que indiciou Bolsonaro por sete crimes, o procurador-geral da República, Augusto Aras, notório aliado do presidente, abriu seis investigações preliminares, mas nenhum inquérito, com a nítida intenção de arquivar tudo.

Mais 229 mortes e 10.464 diagnósticos positivos de covid-19 foram notificados nesta sexta-feira no Brasil. O país soma agora 22.127.828 casos confirmados e 615.454 vidas perdidas na pandemia. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 6% em duas semanas para 208. A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 5% no mesmo período para 8.777.

No mundo, já são 264.950.926 casos confirmados e 5.243.482 mortes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) não registro registro de mortes para variante ômicron. Cerca de 239 milhões de pacientes se recuperaram, 20,6 milhões enfrentam casos suaves ou médios e 86.585 estão em estado grave.Os 

 Os Estados Unidos registraram mais 159.799 casos novos, 11 da variante ômicron, e 1.821 mortes na sexta-feira. A média diária de casos novos dos últimos sete dias aumentou 13% em duas semanas para 104.264. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 2% em duas semanas para 1.121.

Mais de 8,12 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 54,8% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 6,2% nos países ricos.

A China aplicou mais de 2,53 bilhões de doses, seguida pela Índia (1,3 bilhão) e a União Europeia (648,8 milhões). Nos EUA, 234,7 milhões tomaram a primeira dose, 198,2 milhões (59,52% da população está norte-americana) completaram a vacinação e 45,2 milhões receberam a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 159,5 milhões de pessoas, cerca de 136,3 milhões (63,9% da população brasileira) completaram a vacinação e 17,5 milhões (8,21%) tomaram a dose de reforço.

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