Milhões de brasileiros conseguiram empregos fixos e saíram da miséria, observa o editorial. Mas ressalva que "o ensino continua mediocre e desigual. O sistema de saúde funciona a duas velocidades. A violência e a insegurança gangrenam as grandes metrópoles. O nepotismo e a corrupção marcam a vida pública de um país onde a política é vista como uma maneira fácil de enriquecer".
Dilma terá muito trabalho, continua Le Monde: "A infraestrutura exige um desenvolvimento rápido para o Brasil enfrentar os desafios de organizar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016".
Lula deixa um país respeitado internacionalmente, um ator importante que já atrai críticas, como na aproximação com o Irã. Dilma mostrou uma diferença neste aspecto, destaca Le Monde, ao defender os direitos humanos das mulheres.
Sem o carisma nem a oratória de Lula, conclui o jornal, ela terá de se emancipar da tutela para não decepcionar a opinião pública, que espera um governo ainda melhor do que o de Lula.
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