Apesar de laico e de ter matado pelo menos 17 mil pessoas para conter uma revolta de fundamentalistas muçulmanos na cidade de Hama em 1982, o governo ditatorial da Síria incentivou extremistas a atacar embaixadas.
Foi durante a onda de protestos contra a publicação de caricaturas do profeta Maomé, há cinco anos. A revelação está em novos documentos da diplomacia dos Estados Unidos divulgados pela organização não governamental WikiLeaks.
Em setembro de 2005, o jornal conservador dinamarquês Jyllands-Posten publicou uma série de 12 caricaturas do profeta. Isso vai contra os princípios da religião muçulmana, que proíbe a reprodução da figura humana.
A publicação provocou uma onda de protestos violentos na Europa e em países muçulmanos. O regime sírio, que tinha massacrado seus rebeldes muçulmanos em 1982, teria aproveitado a oportunidade, disseram diplomatas americanos, para fomentar ataques contras as embaixadas em Damasco da Dinamarca, da Suécia, da Noruega e do Chile,
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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