Pelo menos 173 pessoas foram mortas pela violência política na Costa do Marfim, um país africano da região do Golfo da Guiné onde o presidente Laurent Gbagbo ignorou o resultado do segundo turno da eleição presidencial e foi reempossado em 4 de dezembro, com o apoio do Conselho Constitucional, o supremo tribunal do país. Os dados são das Nações Unidas.
Depois de um pronunciamento do ditador na televisão há dois dias sem fazer quaisquer concessões, aumentou o risco de guerra civil na Costa do Marfim, maior produtor mundial de cacau.
A ONU e a União Africana reconheceram a vitória do oposicionista Alassane Ouattara. Gbagbo considerou isso uma declaração de guerra.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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