Apesar dos esforços, os Estados Unidos não conseguem impedir que países inimigos como a Coreia do Norte, o Irã e a Síria vendam armas para grupos extremistas, revelam novos documentos do imenso lote vazado pela organização não governamental WikiLeaks.
Uma semana depois que o ditador sírio, Bachar Assad, prometeu a diplomatas americanos que não venderia armas sofisticadas para a milícia fundamentalista xiita Hesbolá, a secretária de Estado, Hillary Clinton, encaminhou um protesto a Damasco: "Estamos atentos aos atuais esforços da Síria para fornecer mísseis balísticos ao Hesbolá. Deve enfatizar que esta atividade causa profunda preocupação a meu governo. Nós alertamos a parar com esta perigosa escalada".
A embaixada síria em Washington negou tudo, mas nove meses depois o fluxo de armas continuava. O arsenal do Hesbolá tem agora 50 mil foguetes e mísseis, incluindo 40 a 50 mísseis Fateh-100, capazes de atingir Israel, e 10 mísseis Scud-10.
Na prática, a Síria usa o Hesbolá na sua guerra indireta contra Israel, que anexou as Colinas do Golã, território sírio capturado na Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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