As medidas sugerem que vai haver um amplo expurgo de magnatas próximos à revolução bolivarista desencadeada pelo presidente Hugo Chávez para implantar seu indefinido "socialismo do século 21", a chamada boliburguesia ou boligarquia, que ganhou fortunas na última década.
Outros banqueiros foram presos, entre eles Ricardo Fernández Barrueco, um bilionário que entrou no setor financeiro depois de fazer fortuna vendendo comida para supermercados estatais.
A crise estourou na segunda-feira, quando o governo assumiu o controle de quatro bancos, inclusive os ligados a Fernández Barrueco. Na sexta-feira, outros três bancos foram encampados.O financista foi preso por não conseguir explicar a origem do dinheiro usado para comprar os bancos.
“Estamos assistindo com espanto a tudo o que aconteceu na semana passada, do colapso à corrida aos bancos que estão sendo engolidos pela revolução", comentou Russell M. Dallen Jr., supervisores de operações em mercados de capital do BBO, um banco de investimentos de Caracas.
Juntos, os sete bancos estatizados representam menos de 20% do sistema bancário venezuelano. Mas o mercado está paralisado pelo temor de que o presidente Chávez nacionalize todo o setor.
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