As forças de segurança do Irã e milícias aliadas atacaram manifestações de protesto da oposição neste domingo, matando pelo menos cinco pessoas. O governo da França denunciou oito mortes.
Entre os mortos, está Said Ali Mussavi, sobrinho do ex-primeiro-ministro Mir Hussein Mussavi, candidato derrotado pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad em junho passado numa eleição marcada por denúncias de fraude. Outras 300 foram presas.
Os protestos foram realizados durante a Achura, a principal festa do calendário dos muçulmanos xiitas, que relembra o martírio do imã Hussein Ali, neto do profeta Maomé, na Batalha de Carbalá, hoje parte do Iraque, em 10 de outubro de 680.
Perto da Praça do Imã Hussein, no centro de Teerã, a polícia dispersou manifestantes com gás lacromogênio. Os manifestantes gritavam "morte ao ditador" e rasgaram fotos de Khamenei.
A oposição afirma que o Exército teria alertado o Supremo Líder Espiritual da Revolução Islâmica, aiatolá Ali Khamenei, de que tomaria o poder caso a polícia e as milícias leais ao regime fundamentalista atirassem em civis.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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