domingo, 5 de dezembro de 2021

Variante ômicron não apresenta sinais de maior gravidade por enquanto

 Até agora, a variante ômicron, a nova cepa do coronavírus de 2019 identificada em 24 de novembro de 2021 na África do Sul, não apresenta sinais de maior gravidade, declarou neste domingo à rede de televisão norte-americana CNN o Dr. Anthony Fauci, principal assessor científico da Casa Branca para a pandemia.

Fauci admite que é cedo para chegar a conclusões definitivas, mas, "até agora, os sinais são um tanto animadores." Não há registro de mortes no mundo pela nova cepa. Como a população da África é jovem, será preciso ver como os idosos reagem às novas mutações do vírus.

A ômicron se propaga rapidamente. Já chegou a mais de 40 países, inclusive o Brasil. Na Dinamarca, um dos países líderes no sequenciamento genético do coronavírus, o número de casos da nova variante passou de 18 na sexta-feira para 183 no domingo. 

Neste domingo, com a subnotificação dos fins de semana, o Brasil registrou mais 68 mortes e 4.623 diagnósticos positivos de covid-19. Teve até hoje 22.140.599 casos confirmados e 615.674 vidas perdidas na pandemia. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 7% em duas semanas para 194. É a menor desde 22 de abril de 2020. A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 2% para 8.837.

No mundo, o total de casos confirmados chegou a 265.869.276 casos confirmados, com 5.255.971 mortes. Mais de 239,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 21 milhões enfrentam casos leves ou médios e 86.808 estão em estado grave.

Com a subnotificação usual nos fins de semana, os Estados Unidos registraram no domingo mais 35.731 casos e 160 mortes. A média diária de casos confirmados dos últimos sete dias cresceu 19% em duas semanas para 109.822. A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou 5% em duas semanas para 1.178. É o país com o maior número de casos confirmados (49.085.361) e de mortes (788.363).

Mais de 8,18 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 55% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 6,2% nos países pobres. Nos EUA, com a ameaça da ômicron, aumentou em 22% o número de pessoas que procuraram se vacinar na semana passada.

A China lidera a vacinação com 2,55 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia (1,3 bilhão), a União Europeia (652,4 milhões) e nos EUA, que não atualiza os dados nos fins de semana. 

O Brasil deu a primeira dose a 159,6 milhões, 136,67 milhões (64,07% da população brasileira) completaram a vacinação e 17,8 milhões tomaram a dose de reforço, num total de 314 milhões de doses. Meu balanço semanal da pandemia:

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