quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Promessas ao Haiti chegam a US$ 2 bilhões

O total de promessas de ajuda ao Haiti já passa de US$ 2 bilhões. A crise humanitária causada pelo terremoto de 12 de janeiro foi tema de discussão num painel do Fórum Econômico Mundial de que participaram o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, enviado especial das Nações Unidas para a reconstrução do país e o ministro das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Celso Amorim.

Quinze dias depois do terremoto, contrariando todas as expectativas uma equipe de resgate francesa retirou ontem uma adolescente das ruínas de uma escola destruída em Porto Príncipe. Ela estava muito cansada e desidratada, mas não tinha ferimentos graves.

Perto do aeroporto da capital, o governo haitiano montou mais um acampamento para as centenas de milhares de desabrigados. O país já armou 400 mil barracas e está pedindo mais 200 mil.

Sob a proteção de soldados americanos, máquinas pesadas removeram hoje parte do entulho das ruas da capital haitiana.

A distribuição de comida para a multidão faminta ainda é um problema. Em Cité Soleil, a maior favela de Porto Príncipe, houve tumulto quando haitianos tentaram pegar comida à força. Os soldados argentinos tiveram dificuldades, mas conseguiram manter a ordem sem dar tiros.

No Mar do Caribe, diante do porto ainda não recuperado, o navio-hospital americano Comfort recebe feridos para tratamento de emergência. Com 10 centros cirúrgicos de alta tecnologia, já fez mais operações do que nas duas guerras dos EUA contra o Iraque.

Uma menina haitiana de seis anos chegou hoje a Israel para se submeter a uma operação cardíaca para salvar sua vida.

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