CONGRESSO CONTINENTAL
Em 1774, em resposta a leis coercitivas impostas pelo Parlamento Britânico aos colonos norte-americanos, o Congresso Continental se reúne na Filadélfia com 56 delegados de todas as colônias, menos da Geórgia, e redige um projeto de declaração de direitos.
Os colonos norte-americanos, que contribuem com recursos e vidas humanas para o esforço de guerra do Império Britânico, não aceitam os aumentos de impostos aprovados em Londres. A sessão do Primeiro Congresso Continental termina em 26 de outubro de 1774 com uma declaração de direitos dos colonos e ameaça de boicote econômico.
Seis meses depois, em 19 de abril de 1775, começa a Guerra da Independência (1775-83), com as Lexington e Concord, na colônia de Massachusetts. Os britânicos atacam as duas cidades para confiscar as armas dos colonos e sufocar uma possível revolta. Ao contrário do pretendem, deflagram a guerra
Por ironia da história, a Guerra dos Sete Anos também foi uma causas da Revolução Francesa de 1789.
PERÍODO DO TERROR
Em 1793, com exércitos hostis cercando a França, começa o Período do Terror da Revolução Francesa (1789-99), quando os jacobinos adotam medidas drásticas e fazem execuções em massa contra os supostos inimigos do novo regime, especialmente nobres e clérigos.
É a fase da Convenção Nacional (1792-95), a segunda da Revolução Francesa. Durante o Período do Terror, o Comitê de Salvação Pública, de 12 membros, liderado por Maximiliano Robespierre, exerce um poder ditatorial. Manda muito mais do que o rei durante a monarquia.
Até a primavera de 1794, o comitê elimina os inimigos de esquerda, os hebertistas, e de direita, os indulgentes, liderados por George-Jacques Danton. Em 10 de junho de 1794, aprova uma lei que suspende os direitos a um julgamento público e de assistência jurídica. O júri passa a ter apenas duas opções: absolvição ou morte. Cerca de 1,4 mil pessoas são executadas sob esta lei.
O radicalismo leva à queda de Robespierre, em 27 de julho de 1794, marco do fim do Período do Terror. Ele é guihotinado no dia seguinte.
Ao todo, 16.594 pessoas são executadas depois de processos em tribunais revolucionários durante o Período do Terror, sendo 2.639 em Paris, inclusive a rainha Maria Antonieta, guilhotinada em 16 de outubro de 1793 na Praça da Concórdia. Entre 10 e 12 mil pessoas são executas sem julgamento, 10 mil morrem na prisão e outras em massacres promovidos por cidadãos.
O total de mortes no Período do Terror pode chegar a 50 mil. Em toda a a revolução, cerca de 100 mil pessoas são mortas.
MORTE DE CAVALO DOIDO
Em 1877, um soldado do Exército dos Estados Unidos mata com uma baioneta em Forte Robinson, no estado de Nebraska, o cacique Cavalo Doido, grande líder da resistência da tribo sioux, que se nega a ser confinado numa prisão militar.
Depois do Massacre de Sand Creek, em 1864, os sioux da tribo lakota se juntam aos cheyennes. Em 2 de agosto de 1867, Cavalo Doido ataca Wagon Box Fight na guerra do chefe Nuvem Vermelha. Quando os mineiros de Black Hill desrespeitam o Tratado de Forte Laramie (1868) e matou o índio Pequeno Falcão, Touro Sentado e Cavalo Doido fazem o primeiro grande ataque ao Exército dos Estados Unidos na Batalha de Arrow Creek, em agosto de 1872.
Em 17 de junho de 1876, Cavalo Doido chefia 1,5 mil índios em ataque às forças do general George Crook, na Batalha de Rosebud. É o início da Guerra Sioux.
Um ano antes de sua morte, em 25 de junho de 1876, ao lado de Touro Sentado, Cavalo Doido lidera os índios na maior vitória dos nativos contra o Exército nas Guerras Indígenas dos EUA, quando o general George Custer ataca acampamentos indígenas na Batalha de Little Big Horn. Morrem 265 homens do 7º Regimento de Cavalaria, inclusive Custer.
A maior batalha contra a cavalaria acontece em 8 de janeiro de 1877, em Wolf Mountain, no estado de Montana. Com seu povo esgotado e faminto, Cavalo Doido se rende ao general Crook em 5 de maio de 1877. Morre numa suposta tentativa de fuga.
NA ESTRADA
Em 1957, é lançado o livro On The Road (Na Estrada), do escritor norte-americano Jack Kerouac, um clássico da literatura beat.
O livro autobiográfico relata as viagens de carro pelos Estados Unidos de Dean Moriarty (Neal Cassidy) e Sal Paradise (Jack Kerouac), com uma incursão ao México, numa prosa espontânea escrita num fluxo de consciência, entorpecido por benzedrina e café, em abril de 1951, em apenas três semanas. Para não trocar o papel da máquina, Kerouac escreve num rolo de telex.
Com tradução do jornalista e escritor Eduardo Bueno, o livro é publicado no Brasil com o ridículo nome de Pé na Estrada, exigência do editor Caio Graco Prado.
MASSACRE EM MUNIQUE
Em 1972, durante a Olimpíada de Munique, terroristas do grupo palestino Setembro Negro atacam a delegação de Israel na vila olímpica, matam dois atletas e tomam outros nove como reféns.
Os sequestradores exigem a libertação de dois terroristas alemães e de 230 árabes detidos em prisões israelenses.Num tiroteio no aeroporto de Munique, morrem os nove reféns israelenses, cinco terroristas palestinos e um policial alemão-ocidental.
Depois de uma homenagem aos mortos, o Comitê Olímpico Internacional (COI) decide prosseguir com os Jogos para não dar uma vitória aos terroristas do grupo Setembro Negro, cujo nome evoca um massacre de palestinos na Jordânia em 1970, quando a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) tenta tomar o poder no país.
FORD NA MIRA
Em 1975, Gerald Ford sobrevive a uma tentativa de assassinato quando agentes do serviço secreto dominam Lynette Fromme, uma mulher que puxa um revólver perto do presidente dos Estados Unidos, em Sacramento, a capital da Califórnia.
Fromme faz parte da gangue de Charles Manson, que matou a atriz Sharon Tate. Pega prisão perpétua.Dezessete dias depois, outra mulher, Sara Jane Moore, perturbada mentalmente, tenta matar Ford em São Francisco e é impedida por um transeunte que pega seu braço quando ela levanta a arma.
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