No dia mais mortífero da doença do coronavírus de 2019 no Brasil, com novos recordes de mortes (2.798) e de casos novos (84.124), o quarto ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro, o cardiologista Marcelo Queiroga, tomou posse prometendo a continuidade das políticas que fracassaram no combate à pandemia. De novo, apenas a defesa do uso de máscaras.
O total de casos confirmados no país chegou a 11.609.601 e o de óbitos a 282.840. A média diária de mortes dos últimos sete dias bateu o 19º recorde em 20 dias. Está em 1.976, com alta de 48% em duas semanas. A média diária de contágios dos últimos sete dias ficou em 69.226, com alta de 22% em duas semanas.
No ano passado, o agora ministro da Saúde defendeu as medidas de isolamento social e confinamento para reduzir a transmissão do vírus. Ao tomar posse, deixou claro que está lá para aplicar a política de saúde do presidente, que é contra o fechamento do comércio e a suspensão das atividades não essenciais e defende o tratamento com cloroquina, azitromicina e ivermectina, que a ciência não acredita que funcione.
Como não há um tratamento de sucesso garantido, o ministro Queiroga alegou que os médicos devem ter liberdade para receitar o que quiserem, inclusive medicamentos considerados inúteis como a cloroquina.
Nesta terça-feira, o Brasil teve quase 25% dos casos novos registrados no mundo (340.693) e 41,5% das mortes (6.734). O total de casos no mundo chegou a 120.666.507, com 2.670.056 mortes. Mais de 97,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 20 milhões apresentam casos suaves e 88.649 estão em estado grave. Meu comentário:
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