sexta-feira, 12 de março de 2021

Pandemia no Brasil é ameaça para a humanidade, alerta OMS

 O descontrole da doença do coronavírus no Brasil virou uma ameaça para a América Latina e para o mundo, advertiu hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS). Se não forem tomadas medidas rigorosas, a OMS prevê um aumento do número de casos e de mortes no país. 

"Gostaríamos de ver o Brasil numa outra direção, mas vai. exigir um esforço enorme", declarou o diretor de emergências da agência das Nações Unidas. "O sistema está sob pressão", acrescentou. "Enquanto muitos países da América Latina estão indo numa boa direção, no Brasil, não estão.

A variante de Manaus, mais contagiosa e mais perigosa, preocupa por seu impacto além das fronteiras nacionais. Está levando gente jovem para os hospitais e mantendo durante mais tempo, com sobrecarga muito maior para o sistema de saúde. O que acontece no Brasil importa para a América Latina e importa globalmente.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, lembrou que o país foi um dos primeiros a erradicar a poliomielite e o sarampo com campanha de vacinação e agora decepcionou. Ele alertou que o país precisa de seriedade e de uma mensagem clara.

Com mais 2.152 mortes e 84.047 casos novos de covid-19 notificados nesta sexta-feira, superando mais uma vez os EUA, o Brasil chegou a 11.368.316 casos confirmados e 275.276 óbitos. A média diária de mortes dos últimos sete diárias bateu o 15º recorde em 16 dias. Ficou em 1.761. E o Brasil passou a Índia. É o segundo país com o maior número absoluto de contágios.

No mundo, já são mais de 119 milhões de casos e 2,639 milhões de mortes. Mais de 96 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 20 milhões apresentam sintomas leves e 89.387 estão em estado grave. Os Estados Unidos têm o maior número de casos confirmados, 29,343 milhões, e de mortes, 532.404.

Mais de 351 milhões de doses de vacinas foram aplicadas no mundo, sendo 101 milhões nos EUA, onde 66 milhões receberam a primeira dose e 35 milhões tomaram as duas doses necessárias à imunização, e 13 milhões no Brasil, onde 9,539 milhões tomaram a primeira dose e 3,467 milhões, duas doses. Meu comentário:

Nenhum comentário: