Com mais 2.730 mortes e 89.409 casos novos diagnosticados nesta sexta-feira, o Brasil atingiu 11.877.009 casos confirmados e 290.525 óbitos pela doença do coronavírus de 2019. Em uma semana, pela primeira vez, foram mais e 15 mil mortes, 15.249 para ser exato.
As médias diárias de casos e de mortes dos últimos sete dias voltaram a bater recordes, com 2.178 mortes, o 22º recorde em 23 dias, e alta de 49% em duas semanas, e 72.670 contágios, alta de 18% em 14 dias.
Diante do colapso do sistema de saúde, o governo federal está pressionando os hospitais privados a entregar para o Sistema Único de Saúde (SUS) os medicamentos necessários para intubação de pacientes. A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) respondeu que assim estes medicamentos podem faltar em 48 horas em alguns hospitais particulares.
No ritmo atual, os estoques do SUS podem acabar em 15 dias. Sem sedativos, analgésicos e bloqueadores musculares, não é possível enfiar o tubo de oxigênio necessário para instalar o sistema de ventilação mecânica em pacientes com capacidade pulmonar comprometida. Também não dará para anestesiar os pacientes em estado terminal para terem uma morte tranquila, sem sofrimento.
Em pesquisa feita nesta semana, a associação dos hospitais constatou que a rede privada só tem medicamentos para 4 a 19 dias, dependendo do medicamento e da instituição. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação de kits de intubação para evitar uma tragédia ainda maior. Meu comentário:
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