O Brasil registrou hoje um recorde de 1.726 mortes e mais 58.327 casos novos em 24 horas pela doença do coronavírus de 2019. A média diária de mortes dos últimos sete também foi recorde: 1.274, com alta de 23% em duas semanas e tendência de alta. A média diária de contágios ficou em 55.318. Agora, o país soma 10.647.845 casos confirmados e 257.562 óbitos.
Em 18 estados e no Distrito Federal e em 20 das 27 capitais, a ocupação dos leitos em unidades de terapia intensiva passa de 80%.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) considera a situação alarmante: "Pela primeira vez desde o início da pandemia, verifica-se em todo o país o agravamento simultâneo de diversos indicadores como o crescimento do número de casos e de óbitos, a manutenção de alto nível de incidência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), a alta positividade dos testes e a sobrecarga dos hospitais."
Grande laboratório para multiplicação e mutação do vírus, o Brasil tem hoje uma taxa de transmissão de 1,13, o que significa que em média cada 100 infectados contaminam 113 pessoas. Taxas acima de um indicam que a pandemia está fora de controle.
Num alerta epidemiológico, as secretarias da Saúde do Rio Grande do Sul e de Porto Alegre reconheceram que há transmissão comunitária na capital gaúcha da mutação identificada em Manaus, que gera uma carga viral dez vezes maior. O sistema de saúde está perto do colapso lá e em muitos outros estados, inclusive Amazonas, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
O país virou um pária internacional. Está cada vez mais isolado no mundo, com a suspensão de voos. Todos os países têm restrições a brasileiros e viajantes que estiveram no Brasil. Meu comentário:
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