Ao defender sua decisão de mandar mais 30 mil soldados dos Estados Unidos para a guerra no Afeganistão, o presidente Barack Obama lembrou que os atentados de 11 de setembro de 2001 foram planejados lá e afirmou que o Afeganistão não será o seu Vietnã.
"Tomei esta decisão porque estou convencido de que nossa segurança está em jogo no Afeganistão e no Paquistão, o epicentro da violência extremista praticada pela rede terrorista Al Caeda", justificou.
Em discurso na Academia Militar de West Point, ele marcou o início da retirada americana para julho de 2011, calculando que a guerra será vencida em três anos.no estado de Nova Iorque, e acusou o governo anterior, de George W. Bush, de negligenciar a relação entre economia e segurança nacional.
"Vamos adotar uma estratégia militar para quebrar o embalo dos Talebã e aumentar a capacidade de ação das forças de segurança do Afeganistão", prometeu o presidente dos EUA.
Obama disse ainda que a luta contra o terrorismo vai muito além do Afeganistão e do Paquistão, acrescentando que os paquistaneses são as maiores vítimas do terrorismo que assola aquele país. Depois de descrever o terrorismo como uma ameaça ao mundo inteiro, ele pediu a colaboração dos aliados para aumentar ainda mais a força internacional de intervenção no país.
O presidente americano destacou também a importância da diplomacia e da luta contra a proliferação de armas nucleares.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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