A revolta iniciada na cidade de Dera chegou a Hama, local de um massacre de 20 mil pessoas em 1982, quando o ditador era Hafez Assad, pai do atual presidente, Bachar Assad.
Os protestos na cidade teriam reunido 50 mil pessoas, informa o sítio de notícias MarketWatch. Pelo menos 63 pessoas foram mortas, informou em Londres o Observatório Sírio de Direitos Humanos, atualizando os números de ontem.
Desde o início dos protestos, em 15 de março de 2011, pelo menos 51 crianças foram mortas, denunciam os Comitês de Coordenação Locais da revolução síria, que estimam o total de mortos em 1.270.
O resto do mundo continua receoso, quase em silêncio diante do colapso sangrento de uma das ditaduras mais fechadas do Oriente Médio. Nem Israel se manifesta, como se o futuro governo sírio pudesse ser pior do que o regime da família Assad.
Nesta semana, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, voltou a insistir que Assad deve renunciar ou iniciar reformas liberalizantes, como se sua permanência no poder ainda fosse aceitável.
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