terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Violência religiosa mata 300 na Nigéria

A cidade de Jos, no centro da Nigéria, está sob toque de recolher durante o dia e a noite, depois que o conflito entre muçulmanos e cristãos deixou cerca de 300 mortos.

Hoje uma coluna de fumaça se erguia dos bairros do norte da capital do estado de Plateau. A violência explodiu no domingo, quando jovens muçulmanos tocaram fogo numa igreja católica.

Jos tem uma longa história de violência religiosa, com mais de mil mortes em 2001, 700 em 2004 e 300 em 2008.

O chefe da polícia lamentou que algumas pessoas não queiram a paz. Na capital federal, Abuja, o ministro da Segurança Pública declarou que pessoas de alta posição social estão manipulando a ignorância e a pobreza em nome da religião.

A Nigéria tem mais de 300 grupos étnicos que convivem em relativa paz desde a independência do país, há 50 anos. De 1967 a 1970, foi palco da guerra civil de Biafra, em que morreram 1 milhão de pessoas. É também o país com o maior número de mortes em conflitos entre cristãos e muçulmanos. De lá, saiu o terrorista Umar Farouk Abdulmutallab, que tentou explodir um avião americano nos EUA no dia de Natal.

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