VW PARA PRODUÇÃO
Em 1944, sob ameaça de bombardeio aliado durante a Segunda Guerra Mundial, a fábrica de automóveis alemã Volkswagen para a produção do Fusca.
O regime nazista constrói a fábrica em 1938 na cidade de KdF e o Salão do Automóvel de Berlim lança o Fusca em 1939, meses antes do início da Segunda Guerra Mundial (1939-45), em 1º de setembro daquele ano. Durante o conflito, aumenta a demanda por utilitários, em vez de carros de passeio, mas a produção continua até 7 de agosto de 1944.
Depois da guerra, na Alemanha ocupada, Volfsburg, nome atual da cidade, fica no setor britânico. A produção do carrinho recomeça em dezembro de 1945. A fábrica volta ao controle alemão em 1949. Em 1972, o Fusca supera o Ford Modelo T e se torna o carro mais vendido da história do automóvel.
NORUEGUÊS ATRAVESSA PACÍFICO DE BALSA
Em 1947, para provar que houve contato transpacífico 3 mil anos atrás, o antropólogo norueguês Thor Heyerdahl atravessa o Oceano Pacífico numa balsa madeira, numa jangada, percorrendo 6.880 quilômetros de Callao, no Peru, a Raroia, no Arquipélago Tuamotu, perto do Taiti, na Polinésia, em 101 dias.
JIHADISTAS ATACAM EMBAIXADAS DOS EUA
Em 1998, às 10h30 pela hora local, um caminhão-bomba explode junto à Embaixada dos Estados Unidos em Nairóbi, no Quênia (foto), e, minutos depois, outro caminhão-bomba tem como alvo a Embaixada Americana em Dar es Salaam, capital da vizinha Tanzânia.
Os atentados, atribuídos à rede terrorista Al Caeda, liderada por Ossama ben Laden, matam 224 pessoas, inclusive 12 norte-americanos, e ferem mais de 4,5 mil.O presidente Bill Clinton ordena bombardeios retaliatórios a uma companhia farmacêutica do Sudão acusada pelos americanos de produzir armas químicas e a campos de treinamento d'al Caeda no Afeganistão. A resposta dos jihadistas vem nos atentados terroristas de 11 de setembro nos EUA.
ESQUERDA CHEGA AO PODER NA COLÔMBIA
Em 2022, o economista, ecologista, ex-ativista da guerrilha e ex-prefeito de Bogotá Gustavo Petro toma posse como primeiro presidente de esquerda da história da Colômbia, tendo como vice-presidente Francia Márquez, negra, feminista e ativista política.
Petro, da coalizão Pacto Histórico, vence o segundo turno com 50,5% dos votos contra 47,3% para o ex-prefeito de Bucaramanga Rodolfo Hernández, de extrema direita.
Num dos países mais violentos, conservadores e oligárquicos do continente, Gustavo Francisco Petro Urrego prega uma verdadeira revolução pelo voto. Promete combater a desigualdade, taxar os ricos, abrir empregos públicos para desempregados, realizar uma reforma agrária com aumento de impostos sobre latifúndios e terras improdutivas, criar um sistema público e universal de saúde pública, fazer a transição para um regime de previdência social, levar a Internet para todos e reduzir gradualmente o uso de combustíveis fósseis como carvão, gás e petróleo, importantes riquezas do país, substituindo-os por energias renováveis.
Quer acabar com o modelo extrativista, preservar a biodiversidade e investir em alta tecnologia. Alega que a América Latina precisa deixar de ser mera exportadora de produtos primários.
Talvez a maior revolução seja a escolha de sua vice-presidente. Francia Elena Márquez Mina, de 40 anos, é uma líder social negra, feminista, defensora dos direitos humanos e ativista ambiental. Foi empregada doméstica. Apresenta-se como “uma das inexistentes” e dos excluídos.
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