domingo, 13 de agosto de 2023

Hoje na História do Mundo: 13 de Agosto

 CONQUISTA DO MÉXICO

Em 1521, com a ajuda de uma epidemia de varíola, depois de um cerco de 93 dias, o conquistador espanhol Hernán Cortez toma Tenochtitlán, a capital do Império Asteca, e submete ao domínio da Espanha uma das três grandes civilizações pré-colombianas.

Tenochtitlán, fundada em 1325, era a segunda maior cidade do mundo e provavelmente a mais bela, com seus canais construídos sobre o Lago Texcoco.

O Império Asteca domina a região central do México. No momento de maior extensão, em 1502, ano da coroação de Montezuma II, vai até o Norte da Nicarágua. Para tanto, submete várias tribos inimigas que se aliam ao conquistador.

Filho da nobreza espanhola, Cortez visita Hispaniola, a ilha hoje dividida entre o Haiti e a República Dominicana. Em 1511, participa da conquista de Cuba com Diego Velázquez. É eleito duas vezes prefeito de Santiago, capital de Hispaniola.

Em 1518, Cortez é nomeado capitão-geral de uma expedição espanhola ao continente, mas Velázquez, governador de Cuba, rescinde a ordem. Cortez zarpa sem permissão e desembarca na Baía de Campeche em 1519, com 500 soldados, 100 marinheiros e 16 cavalos, um animal que não existia na América.

Logo, Cortez se alia a índios e recebe uma escrava mulher, Malinche, que se torna sua amante e lhe dá um filho. Ele funda a cidade de Veracruz, na expectativa de criar uma nova colônia e responder diretamente a Carlos V, e não a Diego Velázquez.

TOMADA DO PORTO DE MANILA

    Em 1898, durante a Guerra Hispano-Americana, os Estados Unidos assumem o controle do porto da capital das Filipinas.

A guerra é um marco do fim do Império Espanhol, com a perda de Cuba, que se torna independente; de Porto Rico, que é associado aos EUA; e das Filipinas, que viram colônia dos EUA. É também um marco do imperialismo norte-americano. 

MURO DA VERGONHA

   Em 1961, pouco depois da meia-noite, o regime comunista da Alemanha Oriental começa a construir um muro para isolar Berlim Ocidental e evitar a fuga em massa para o lado capitalista da antiga capital da Alemanha.

No fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45), a Alemanha é ocupada e dividida entre os Estados Unidos, a França, o Reino Unido e a União Soviética. As partes norte-americana, francesa e britânica formam a Alemanha Ocidental, e o lado soviético, a Alemanha Oriental. Berlim também é dividida e a parte ocidental vira um enclave em território alemão-oriental.

Com o Bloqueio de Berlim, o ditador soviético Josef Stalin tenta isolar Berlim Ocidental em 1948, mas os aliados ocidentais fazem a maior ponte aérea da história e abastecem a cidade. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar liderada pelos EUA durante a Guerra, é uma reação ao Bloqueio de Berlim.

Em junho de 1953, há uma revolta que começa com uma greve de trabalhadores da construção civil, duramente reprimida pela URSS.

A fronteira aberta permitia que os alemães-orientais "votem com os pés", atravessando para Berlim Ocidental. O líder do Partido Socialista Unificado, Walter Ulbricht, nega em 15 de junho que planeje erguer um muro. A obra começa madrugada de 13 de agosto de 1961.

O Muro de Berlim é um símbolo, a cicatriz viva da Guerra Fria entre EUA e a URSS, que dominou a política internacional na segunda metade do século 21. Sua abertura, em 9 de novembro de 1989, é um marco do fim do conflito e leva à reunificação da Alemanha, em 3 de outubro de 1990.

A fronteira de Berlim Ocidental com a Alemanha Oriental tem 156 quilômetros, 112 km com a muralha. A última das quatro versões do muro é feita de placas de concreto de 4,2 metros de altura. Cerca de 5 mil pessoas tentam escapar através do muro e cerca de 200 são mortas dentro da política de atirar para matar da Alemanha Oriental.

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