sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Hoje na História do Mundo: 25 de Agosto

 CONCÍLIO DE NICEIA

    Em 325, o Concílio de Niceia, a primeira reunião de cúpula da Igreja Católica para discutir os princípios da fé, termina com o estabelecimento da doutrina da Santíssima Trindade (pai, filho e espírito santo).

O concílio, convocado em maio pelo imperador Constantino, o primeiro a adotar o cristianismo como religião, declara ser heresia colocar Jesus Cristo como uma figura menor do que Deus.

Arius, um sacerdote de Alexandria, no Egito, questiona a divindade de Cristo porque ele nasceu. Sua história tem um começo, enquanto Deus é eterno. O debate teológico sai da academia e se espalha por todas as congregações da Igreja.

Constantino, então, convoca bispos de todo o império para resolver o problema. O imperador preside à cerimônia de abertura do concílio, realizado na Niceia, hoje parte da Turquia.

PRIMEIRA TRAVESSIA DA MANCHA A NADO

    Em 1875, Matthew Webb, um capitão de navio da marinha mercante de 27 anos, torna-se o primeiro homem a atravessar a nado o Canal da Mancha, de 45 quilômetros, de Dover, na Inglaterra, a Calais, na França.

Com o mar revolto e as correntes marinhas, ele é obrigado a nadar mais de 60 quilômetros. Cruza o canal em 21 horas e 45 minutos.

De uma família com 12 filhos, Webb aprendeu a nadar no Rio Severn. Aos 12 anos, entrou para a marinha mercante. Nas viagens pelo mundo, costumava dar nadadas de risco. Não era rápido, mas tinha grande resistência.

Para se acostumar ao mar frio e atravessar a Mancha, treina distâncias de 20 a 30 quilômetros na costa da Inglaterra.

Webb sai do Pier do Almirantado, em Dover, no dia 24 de agosto com o corpo untado de gordura e um traje de seda vermelho. Barcos que o acompanhava dão, chá, licor e outros líquidos para o atleta amador. 

Quando ele está a cerca de 10 km da costa da França, a maré vira e o empurra para trás, Mas às 11h,  ele chega em terra. Depois de dormir 12 horas na França, volta de navio para o Reino Unido.

MORTE DE NIETZSCHE

    Em 1900, morre o filósofo, acadêmico, crítico cultural, poeta e compositor alemão Friedrich Nietzsche, um dos pensadores mais importantes da história.

Friedrich Wilhelm Nietzsche nasce em Röcken, na Prússia, em 15 de outubro de 1844. Começa sua carreira como filólogo clássico estudando o grego e o latim antes de virar filósofo.

Seus livros criticam ferozmente a religião, a moral, a cultura, a filosofia e a ciência com abundância de metáforas, ironias e aforismos. As ideias centrais incluem a crítica à dicotomia apolínea-dionisíaca, a vontade de poder, o super-homem, o eterno retorno e a morte de Deus.

Ateu, Niezsche afirma que o homem é um ser tão arrogando que criou Deus a sua imagem e semelhança, quando a Bíblia diz que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança.

Aos 44 anos, em 1889, sofre um colapso e perde suas capacidades mentais. Passa o fim da vida sob os cuidados da mãe e de uma irmã.

ALEMANHA QUEIMA LOUVAIN

    Em 1914, no início da Primeira Guerra Mundial (1914-18), o Exército da Alemanha queima e saqueia durante quatro dias a cidade belga de Louvain, matando centenas de civis, numa amostra da violência de sua máquina de guerra.

Nos primeiros dias da guerra, a Alemanha viola a neutralidade da Bélgica e invade este país a caminho de atacar a França. A Universidade de Louvain, de 1426, e sua biblioteca são incendiadas, sob protestos internacionais,

LIBERTAÇÃO DE PARIS

     Em 1944, depois de mais de quatro anos de ocupação nazista, a 2ª Divisão Blindada do Exército da França e a 4ª Divisão de Infantaria do Exército dos Estados Unidos libertam Paris.

A cidade é tomada em 14 de junho de 1940, um mês depois da invasão da França pela Alemanha nazista. Oito dias depois, é firmado um armisticio, por exigência do ditador nazista Adolf Hitler no mesmo vagão onde a Alemanha assinara a rendição no fim da Primeira Guerra Mundial (1914-18), e surge o regime fantoche colaboracionista de Vichy. Do exílio em Londres, o general Charles de Gaulle lidera a França Livre.

A 2ª Divisão Blindada da França é criada em 1943 com o propósito de libertar Paris depois da Invasão da Normandia, quando é colocada sob o comando do general George Patton, do 3º Exército dos EUA

A resistência alemã é fraca e o comandante militar nazista, general Dietrich von Choltitz, não seguiu as ordens de Hitler de incendiar a cidade e destruir seus marcos históricos. Em sua biografia, Choltitz tenta levar o crédito por salvar Paris, mas talvez não tivesse mais poder para arrasar a magnífica capital da França.

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