Os oito países da Bacia Amazônica (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela) participam hoje e amanhã em Belém, no Pará, de uma reunião de cúpula da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica para coordenar as políticas regionais e a ação internacional para preservar a maior floresta tropical do planeta e evitar que vire savana.
Há muitas divergências. O Brasil e a Colômbia querem desmatamento zero em 2030; outros países, não. O presidente colombiano, Gustavo Petro, é contra a lavra de gás e petróleo na região. Lula é a favor exploração na foz do Rio Amazonas.
A Declaração de Belém pede que os países ricos doem os US$ 100 bilhões por ano prometidos para financiar a transição energética para uma economia com menos queima de combustíveis fósseis e mitigar o impacto do aquecimento global. Critica a União Europeia por querer incluir cláusulas ambientais refutadas como protecionismo. E reconhece os direitos dos povos indígenas e dos que lutam pelo meio ambiente.
Os povos indígenas estão em Belém com um documento próprio. Exigem a demarcação e titulação de suas terras até 2025, preservação de pelo menos 20% da floresta e desmatamento zero. O limite, além do qual a floresta perderia a capacidade de se regenerar, é estimado pelos cientistas em 20% a 25%. Meu comentário:
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